segunda-feira, 22 de agosto de 2011

GESTORES DIFICULTAM A EFICÁCIA DO TREINAMENTO

Esta semana resolvi postar um artigo bem interessante que li, escrito por José Teófilo Neto. Muito Interessante!


Por José Teófilo Neto*

Treino é treino e jogo é jogo!
Atire a primeira pedra quem nunca pronunciou esta frase. Ela é proferida com muita freqüência por gerentes e supervisores de vendas.
E o que ela esconde? Desconhecimento e preconceito, pois nos treinos é que se forjam campeões.  Desqualificar o treinamento é demonstrar preconceito e medo; opor resistência à inovação, dando chances ao comodismo e demonstrando falta de humildade. São eles que costumam dizer que quando o time está perdendo a culpa é dos outros, principalmente dos jogadores.
Tais posturas dos gestores servem para desculpas e resistências dos vendedores para colocarem em prática novas formas de trabalhar, incrementando assim alternativas aos seus argumentos, pois eles ou têm medo ou sabem que nada vai mudar.
Mudar dói. Nascemos berrando porque saímos do conforto do útero materno e o mundo agora exige que a gente se vire. Você cresceu e seus berros não dão em nada. Reunir a equipe e fazer uma esculhambação mostra seu destempero e falta de equilíbrio.  Um pé na bunda só provoca um solavanco e não garante uma longa caminhada.
Chefe dá  ordens, mas não desenvolve competências. O máximo que consegue é estimular, aprimorar e lapidar talentos. As mudanças vêm com treinamento e não com discursos, ameaças e demissões.
Também não adianta chamar um conhecido para “dar uma geral”, coisa tipo um treinamentozinho, entende?
O que fazer para um treinamento funcionar e fazer ganhar o jogo?
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]--> 
<!--[if !supportLists]-->1.     <!--[endif]-->Avalie as dificuldades de sua equipe e responda se o fraco desempenho é devido às pessoas e não aos produtos e procedimentos de sua empresa.
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]--> 
<!--[if !supportLists]-->1.     <!--[endif]-->Identifique e coloque por ordem de gravidade em qual etapa da venda está a deficiência: pré venda, abordagem, superação de objeções, fechamento, pós venda.
<!--[if !supportLists]-->2.     <!--[endif]-->Procure um profissional cujo conteúdo irá abordar as deficiências que você quer corrigir. Existe diferença entre uma palestra (que informa e aponta o que fazer) e um treinamento (que ensina como e porque fazer). Contrate uma ação pós- treinamento, para correção de algum ponto que não tenha ficado claro.
<!--[if !supportLists]-->3.     <!--[endif]-->Antes do treinamento reúna seu pessoal, fale sobre as deficiências que você quer eliminar; valorize o treinamento e envolva todos nas metas que se pretende alcançar. Fale individualmente com aqueles que mais necessitam melhorar e em quais pontos o treinamento irá ajudá-los.
<!--[if !supportLists]-->4.     <!--[endif]-->Participe do treinamento, ou pelo menos faça o supervisor participar, com humildade e sem querer ser o sabichão, achando que sabe mais que o instrutor. Se soubesse, teria evitado os erros da equipe.
<!--[if !supportLists]-->5.     <!--[endif]-->Logo após o treinamento, reúna a equipe e verifique quais os pontos que eles colocarão imediatamente em prática e o que cada um vai mudar na forma de seu trabalho. Questione o desempenho do instrutor e os pontos que não foram bem esclarecidos para que sejam revistos na atividade pós - treinamento.
<!--[if !supportLists]-->6.     <!--[endif]-->Estabeleça com o supervisor métricas de avaliação que garantam que o aprendizado e o que foi estabelecido como novas metas será colocado em prática. Ofereça ajuda, mas lembre que ele é o responsável pelos resultados de sua equipe.
<!--[if !supportLists]-->7.     <!--[endif]-->Determine que as mudanças comecem já e seja bem claro sobre as metas e prazos para os resultados aparecerem. Não ameace, porém seja firme e decidido. Se as coisas não andarem conforme o estabelecido, corte cabeças.
*José  Teofilo Neto, engenheiro, consultor, educador corporativo e diretor da Comunicação Direta.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

COMO ABRIR SUA PRÓPRIA EMPRESA


Como prometido, essa semana no meu blog vou dar dicas de como abrir seu próprio negócio. Pois, como a maioria das pessoas pensa, abrir uma empresa não é difícil, o difícil é mantê-la funcionando e o mais importante de tudo, dando lucro. Em uma pesquisa realizada pelo SEBRAE-SP, constatou-se que 35% das empresas fracassam logo no primeiro ano de operação e 71% não conseguem chegar a cinco anos de vida. Para se abrir uma empresa, criatividade, dinamismo, coragem e criatividade são fundamentais. Todavia, somente esses requisitos conjugados não são suficientes para que se alcance o sucesso.
Para encarar essa enorme responsabilidade, é preciso conhecer os aspectos e fases que envolvem a abertura de um negócio, as características e o tamanho do mercado no qual pretende atuar, a legislação pertinente, os padrões de qualidade e principalmente como obter o capital necessário para a instalação e a operação do empreendimento. Todos esses fatores, combinados à afinidade com a atividade a ser desenvolvida e a competência gerencial, são primordiais para o sucesso do negócio.
Outras características importantes precisam ser observadas para aqueles que pretendem abrir sua própria empresa como: disposição para assumir riscos, ter iniciativa e ser independente, ser líder e saber se comunicar, ser organizado, possuir conhecimento do ramo, ser identificador de oportunidades, possuir aptidões empresariais e por último mas não menos importante ter auto-conhecimento.
Para se conseguir algo na vida é preciso que haja planejamento e para começar seu próprio negócio não é diferente. Portanto, planejamento é a palavra-chave nesse processo e pra isso existe uma ferramenta para auxiliar você empreendedor que é o PLANO DE NEGÓCIO.
Mas o que é um plano de negócio?
De acordo com o SEBRAE um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-lo no mercado.
Portanto, um plano de negócio é o seu mapa de percurso, assim sendo, a sua preparação é um desafio enorme e exige persistência, pesquisa, comprometimento, muita criatividade e trabalho duro.
Logo abaixo segue alguns links que podem auxiliá-lo na odisséia de abrir seu próprio negócio, pesquise em todos, consiga o máximo de informações que você puder e boa sorte.

Links que podem ajudar você a abrir sua própria empresa:

terça-feira, 9 de agosto de 2011

VOCÊ É EMPREENDEDOR?


Em conversa com um dos leitores do blog, me foi sugerido um tema, que a meu ver, seria muito interessante de ser destacado, o tema dessa semana é empreendedorismo. E o que é empreendedorismo? O que é ser empreendedor?
A palavra empreendedor vem do francês entrepreneur e surgiu por volta dos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de designar as pessoas ousadas que estimulavam o progresso econômico, mediante novas e melhores formas de agir.
Peter Drucker define o empreendedor como sendo uma pessoa que aproveita as oportunidades para criar as mudanças. Ou seja, o verdadeiro empreendedor consegue ver além do que as outras pessoas conseguem ver, percebem oportunidades aonde ninguém percebe e acima de tudo consegue analisar os riscos e como superá-los.
O interessante é perceber que o empreendedor não precisa criar algo novo, não precisa começar um novo negócio, mas sim, ter a capacidade de inovar diante daquilo que já existe. O empreendedor é orientado para a ação, altamente motivado e acima de tudo é capaz de assumir riscos para atingir seus objetivos.
É preciso estar atento para as mudanças que ocorrem a cada instante no mundo, é preciso estar conectado com a constante evolução. Portanto, para se tornar um empreendedor é preciso ter algumas qualidades pessoais bem desenvolvidas como, decisão, visão, firmeza, iniciativa, atitude de respeito humano, coragem e capacidade de organização e direção.
Uma pessoa empreendedora precisa ter características diferenciadas como originalidade, ter flexibilidade e facilidade nas negociações, tolerar erros, ser otimista, ter iniciativa, ter intuição, ter autoconfiança e ser visionário para negócios futuros.
Quando se fala em empreendedorismo, muitas vezes pode-se ligar o termo à Administração. No entanto, não existe um perfil profissional para o empreendedor. Empreendedor pode ser o médico, o trabalhador da linha de montagem de uma indústria, o camelô, o engenheiro, o professor, enfim, qualquer um que tenha a capacidade de inovar, de fazer diferente, de correr riscos, etc.
Por fim, se você tem essas características, aproveite para por em prática seus projetos de forma inovadora e criativa. Seja ou torne-se um empreendedor. Afinal, você pode não ter nascido empreendedor, mas você desenvolver essa habilidade e fazer a diferença.
Na próxima postagem, ainda a pedidos, vou trazer dicas e informações do que você tem que fazer para abrir seu próprio negócio.
Até a próxima!!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

EU VISTO A CAMISA DA EMPRESA

 
 
Quem nunca falou ou ouviu a expressão “eu visto a camisa da empresa”. Acredito que todos ou praticamente todos que nos lêem esta semana.
Mas o que é vestir a camisa da empresa? O que significa essa expressão que, na realidade, no meio das empresas, já é um jargão muito utilizado e mais do que nunca muito atual quando se quer falar do comprometimento de alguém. Mas há de se ter cuidado com o uso indiscriminado dessa expressão, pois vestir a camisa da empresa envolve duas palavras simples, mas difíceis de encontrar tanto por parte dos colaboradores quanto por parte das empresas: compromisso e comprometimento. Portanto, vestir a camisa não significa dar todo o seu potencial e não receber nada em troca. Deve haver sinergia na relação colaborador-empresa e empresa-colaborador, sendo assim satisfatória para ambos.
Nessa relação de troca, estar satisfeito e motivado é questão principal para vestir a camisa. Assim sendo, o ponto é: você se sente motivado pelo trabalho que executa? Se você não se sente, não adianta mentir pra si mesmo, é preciso que você se sinta parte do time, acredite e compreenda o que você faz. Como escreveu Frued “o homem é produto do meio”. Ou seja, para vestir a camisa da empresa, antes de tudo, é preciso que o colaborador se sinta como parte integrante da empresa e não simplesmente mais um entre tantos. Nesse intuito a empresa deve fazer a diferença demonstrando aos colaboradores a sua importância dentro da organização, isso pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso dela.
Se relembrarmos a teoria das necessidades descritas por Maslow, o colaborador precisa ter suas necessidades satisfeitas, sobretudo, as três necessidades do topo da pirâmide, que são: as necessidades sociais, de status e de autorrealização. Com essas necessidades satisfeitas o comprometimento do colaborador será bem maior do que o esperado, uma vez que ele não irá querer perder tudo que a organização lhe oferece em troca do seu comprometimento.
Portanto, como já foi citado acima, para se vestir a camisa da empresa, é necessário que exista essa relação de troca. É preciso que a empresa vá além do que o funcionário espera dela. Da mesma forma, é preciso que o funcionário vá além de suas atribuições, é preciso absorver e por em prática os valores e crenças da empresa, conhecer a sua missão e comprometer-se com ela para contribuir de forma efetiva e significativamente.
 
Podemos concluir então que:
 
·         Colaborador; antes de bater no peito e falar eu visto a camisa da empresa, faça uma autoavaliação se você, de fato, é comprometido com todos os ideais da empresa, com suas crenças e missão.
·         Empresa; antes de impor ao seu colaborador ou falar que ele não veste a camisa da empresa, procure saber se ele está motivado com o que faz e se você lhe oferece subsídios para que ele esteja sempre motivado e dessa forma possa realmente “ VESTIR A CAMISA DA EMPRESA”.