Essa semana Blog Administração em Foco, conta com a valorosa colaboração do meu amigo Administrador de Empresas Franck Sinatra de Souza Dantas, que nos trouxe um tema muito interessante.
BOA LEITURA A TODOS!!
Sempre que o assunto é posto
em evidência há uma divisão natural de opiniões. De um lado estão aqueles que
defendem que em uma empresa os experientes são mais importantes, seu vasto
conhecimento e os anos de convivência em determinada área conferem a estes
autoridade no assunto, seriedade na condução dos processos e segurança na
execução de projetos. Por esses motivos os que estão de acordo com estes
profissionais dizem não poder prescindir (abrir mão) deles, são vistos como
sustentáculos, como rocha que pode–se agarrar, alguém que transmite firmeza,
aponta para durabilidade, confiança, porém... Ao mesmo tempo em que possuem
inestimáveis predicados, visualiza-se também defeitos que podem ser: presunção,
orgulho, individualidade, rabugice, teimosia, etc. então como podem ter tantas
qualidades e ao mesmo tempo falhas desaprováveis, e agora?
Os jovens têm muito a dizer e a
fazer, neste caso defendem os seus admiradores, pois tem força (quem não se
lembra de sansão!), inventividade, alegria, disponibilidade, vigor, entusiasmo,
coletividade.
Nesta
época da vida os projetos fervilham, os sonhos são ambiciosos, e o céu é o
limite para tantas realizações em tão pouco tempo. Entretanto alguns ”jovens”
caem na balada ou coisas do gênero e no dia das responsabilidades estão aquém
da produtividade esperada, revelando um lado irresponsável de ser, as vezes
inconseqüentes, rebeldes, instáveis emocionalmente, psicologicamente
despreparados (eu disse só alguns!) e outras mazelas que podem desgraçar a
carreira destas potencias promissoras. E
agora? Ficou difícil! Olha–se para os experientes e vê-se problemas
incorrigíveis! Volta-se para os jovens e nota-se inexperiência, pouca
maturidade, incapacidade para gerar conflitos! Qual a solução plausível?
O
ideal seria que as instituições não se restringissem a optar por um ou outro
extremo, haja vista que, os extremos sempre são prejudiciais de alguma forma.
Intui-se,
assim que mesclá-los constitui-se em uma saída sensata, visto que na ausência
da inovação, ausência da alegria, e na ausência (às vezes) da força dos
veteranos entraria os novatos (jovens) e na inexperiência, incapacidade,
conflitos existenciais aqueles entrariam em cena dissipando nuvens, suprindo
lacunas, e ambos, dessa forma, complementariam um ambiente organizacional
exemplar e saudável.