domingo, 17 de junho de 2012

EXPERIÊNCIA OU JOVIALIDADE, O QUE É MELHOR PARA UMA EMPRESA?

          Essa semana  Blog Administração em Foco, conta com a valorosa colaboração do meu amigo Administrador de Empresas Franck Sinatra de Souza Dantas, que nos trouxe um tema muito interessante.

         BOA LEITURA A TODOS!! 


            Sempre que o assunto é posto em evidência há uma divisão natural de opiniões. De um lado estão aqueles que defendem que em uma empresa os experientes são mais importantes, seu vasto conhecimento e os anos de convivência em determinada área conferem a estes autoridade no assunto, seriedade na condução dos processos e segurança na execução de projetos. Por esses motivos os que estão de acordo com estes profissionais dizem não poder prescindir (abrir mão) deles, são vistos como sustentáculos, como rocha que pode–se agarrar, alguém que transmite firmeza, aponta para durabilidade, confiança, porém... Ao mesmo tempo em que possuem inestimáveis predicados, visualiza-se também defeitos que podem ser: presunção, orgulho, individualidade, rabugice, teimosia, etc. então como podem ter tantas qualidades e ao mesmo tempo falhas desaprováveis, e agora?
            Os jovens têm muito a dizer e a fazer, neste caso defendem os seus admiradores, pois tem força (quem não se lembra de sansão!), inventividade, alegria, disponibilidade, vigor, entusiasmo, coletividade.
            Nesta época da vida os projetos fervilham, os sonhos são ambiciosos, e o céu é o limite para tantas realizações em tão pouco tempo. Entretanto alguns ”jovens” caem na balada ou coisas do gênero e no dia das responsabilidades estão aquém da produtividade esperada, revelando um lado irresponsável de ser, as vezes inconseqüentes, rebeldes, instáveis emocionalmente, psicologicamente despreparados (eu disse só alguns!) e outras mazelas que podem desgraçar a carreira destas potencias promissoras. E agora? Ficou difícil! Olha–se para os experientes e vê-se problemas incorrigíveis! Volta-se para os jovens e nota-se inexperiência, pouca maturidade, incapacidade para gerar conflitos! Qual a solução plausível?
            O ideal seria que as instituições não se restringissem a optar por um ou outro extremo, haja vista que, os extremos sempre são prejudiciais de alguma forma.
            Intui-se, assim que mesclá-los constitui-se em uma saída sensata, visto que na ausência da inovação, ausência da alegria, e na ausência (às vezes) da força dos veteranos entraria os novatos (jovens) e na inexperiência, incapacidade, conflitos existenciais aqueles entrariam em cena dissipando nuvens, suprindo lacunas, e ambos, dessa forma, complementariam um ambiente organizacional exemplar e saudável.