Resolvi
escrever sobre esse tema, pois sempre escuto a mesma coisa de vários postulantes
ao mercado de trabalho: Não consigo arrumar um emprego.
Sempre
me perguntam: O que devo fazer? Onde procurar? Devo mandar menos ou mais
currículos?
As
perguntam são muitas, mas as respostas nem sempre são as que eles pensaram.
Primeiramente, vejo muitas pessoas falarem que já entregaram vários currículos
e nem para as entrevistas são chamados. Outros falam que são chamados pras
entrevistas, mas que não passam pela dinâmica, ou pela entrevista individual
com o selecionador. Outros que não conseguem passar pelo período de experiência
nas empresas.
As
causas podem ser várias desde o currículo até o seu comportamento diante das
dinâmicas de seleção. Listei aqui nesse artigo as principais e possíveis
causas. Leia com atenção e veja se você se identifica com alguma delas e boa
sorte no seu próximo processo seletivo.
1.
CURRÍCULO: O
currículo é o seu cartão e de visitas para um processo seletivo, é a chave para
abrir a porta de entrada da empresa. Portanto, ele precisa ser bem pensado,
chamativo, objetivo e com conteúdo. Quando falo isso, não quero dizer que o
currículo tem que ser colorido, cheio de rosas ou ainda informações que não
serão relevantes quando analisado.
Na realidade o
currículo precisa ser bem objetivo e conter aquilo que a empresa está querendo
para a vaga em questão. Então o ideal é que o candidato não saia espalhando o
mesmo currículo para as mais diversas vagas que encontrar por aí. É preciso que
ele tenha um currículo específico para cada vaga em questão. Chega de
currículos genéricos com informações desnecessárias e que só servem para “encher
linguiça”.
2.
DINÂMICAS: A
dinâmica é uma parte importante do processo seletivo. É preciso que o candidato
encare as tarefas passadas pelo recrutador como algo importante e dê o seu
melhor. É nesse momento em que o candidato vai poder “vender seu peixe”, pois é
quando o recrutador vai avaliar suas principais características, como
habilidades de liderança, comunicação, criatividade, etc.
Não
existe receita de bolo pra se dar bem em uma dinâmica. A chave do sucesso é ser
você mesmo, nada de criar um personagem para querer impressionar. Se você usar
uma máscara durante o processo seletivo, tenha a certeza que ela cairá.
3.
ENTREVISTAS: Geralmente
é a última etapa no processo seletivo. É importante nesse momento manter a calma,
o pior já passou. Já vi muitos candidatos fazerem algumas besteiras nesse
momento, como por exemplo, se fazer de coitadinhos. Lembre-se: todos nós temos
problemas, o entrevistador não está ali para ajudar você a resolvê-los, ele
quer saber se você tem as competências necessárias para o cargo, então fale o
que ele espera.
Outra
falha constante é falar mal do seu antigo empregador ou dos seus antigos
colegas de trabalho. Jamais fale mal de ninguém em nenhuma circunstância, ainda
mais em uma entrevista de emprego.
4. CONTRATAÇÃO: Fui contratado e agora, terminou? Claro que não! Agora está
apenas começando. Sempre falo que as pessoas se preparam para o antes e o
durante o processo seletivo, mas se esquecem do depois. Tão importante quanto conseguir ser contratado é conseguir se
manter na empresa. Não é nada interessante para o candidato ter em seu
currículo inúmeras “participações” de um, dois ou três meses em várias
empresas.
É
preciso por em prática tudo o que você falou sobre você nas outras etapas do
processo seletivo. Saber se comportar no ambiente de trabalho é fundamental
para se manter no mercado. Hoje a concorrência é enorme, portanto é preciso
estar sempre atento as suas atitudes, ao que você fala e ao que você faz.
Seguindo esses quatro passos você terá muita chance de
ser o próximo escolhido para o mercado de trabalho. Mas lembre-se: nem sempre
você vai conseguir ser aprovado no primeiro processo seletivo que participar. Portanto,
esteja preparado para levar um não, aprenda com seus erros e nunca desista dos
seus objetivos profissionais.
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