quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A importância da motivação profissional

                
      As empresas contratam corpo e mente braços, mãos, cérebro, emoção, enfim tudo relacionado a você. A falta de Motivação, cria-se desinteresse pelo trabalho fazem do indivíduo um mero cumpridor de tarefas limitando sua visão e desviando a do processo como um todo. Quando você esta motivado, pode se sentir a carga energética percorrendo dentro da espinha, o brilho nos olhos, o desejo a flor da pele. Mesmo grupos desmotivados e decadentes ressurgem das cinzas quando expostos a ambientes motivados. 
       Isso faz diferença no desempenho da organização, bem como eleva o grau de felicidades de todos. Um sistema de troca justa eleva a vontade de trabalhar nesta ou naquela organização, mas isso tudo depende do potencial da empresa em obter lucro. Afinal de contas, é a composição humana que acorda todos os dias e dedicam suas habilidades e criatividade para que o produto fique pronto, agrade ao cliente e traga benefícios para sua empresa.
       Felizmente, algumas empresas brasileiras já realizaram essa vertente e se esforçam para satisfazer seus clientes internos, mas as direções de algumas companhias agem como se tudo estivesse perfeito e nunca se dispõem a discutir problemas francamente com seus funcionários, aumentando a falta de comprometimento com a integridade para os negócios e valores da empresa. 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PLANEJAR OU NÃO PLANEJAR? EIS A QUESTÃO - PARTE 2

Durante esses dias recebi alguns e-mails pedindo que falássemos um pouco mais sobre planejamento. Mas resolvi colocar esse vídeo que ilustra perfeitamente a importância de planejar nossa vida, nossa carreira profissional, termos foco e metas/objetivos a serem alcançados.
Espero que gostem e que ajude a refletir melhor sobre a importância de se fazer um PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

PLANEJAR OU NÃO PLANEJAR? EIS A QUESTÃO. - PARTE 1


           Essa semana resolvi falar sobre planejamento, tanto na vida profissional como pessoal. Mas, por que falar disso?
Sempre nas minhas aulas inaugurais nas turmas que leciono, aplico uma dinâmica. Mas diferente daquelas dinâmicas, onde o aluno se apresenta para a turma o conhecer, prefiro fazer uma dinâmica onde o aluno busque se conhecer, onde ele apresente seus pontos fortes e pontos fracos e uma perspectiva de futuro para os próximos anos. Com essa dinâmica os fiz perceberem como não conhecem a si mesmo, pois quando perguntados sobre seus defeitos, fica evidente a dificuldade de resposta. Mas o pior foi quando perguntados sobre seus planos para os próximos 5 anos.
Um dos alunos me respondeu o seguinte: “eu não planejo, pois não sei se estarei vivo em 5 anos”. Diante dessa resposta, concordei com ele e fiz outra pergunta: “mas e se você estiver vivo, o que vai fazer”. Ele ficou calado por alguns instantes e respondeu: “ainda não tinha pensado com esse ponto de vista”.
Outra situação que aconteceu comigo foi a seguinte:
Certa vez estava conversando com uma gestora de uma empresa e falei pra ela que deveríamos planejar uma ação que ela estava querendo fazer na empresa. Ela então me respondeu que não poderia planejar, pois as coisas mudam a cada mês e, portanto, não poderia planejar para os próximos seis meses.
O que ela falou é verdade, tudo dentro de uma organização muda diariamente. No entanto, planejar é preciso. Você já imaginou comprar um automóvel sem planejar como vai pagar, ou como fazer uma viagem sem saber para onde vai. Por isso que é preciso que haja planejamento.
O planejamento deve ser feito para que se tenha um norte a seguir, seja na vida, seja na empresa, seja na sua carreira. Todavia, isso não significa que você tenha que seguir esse plano a risca até o final, ele pode ser mudado de acordo com as situações que irão ocorrer no seu dia a dia. Por fim fica a dica, planeje, elabore um plano de carreira, não espere que as coisas simplesmente aconteçam, esteja preparado para esses acontecimentos, tudo na vida é mutável, mas isso não significa que não se deve pensar no futuro, ou seja, saiba onde você quer estar nos próximos anos de sua vida, seja pessoal ou profissionalmente.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

AO SAIR, SAIA PELA PORTA DA FRENTE



Muitas pessoas não sabem como sair de uma empresa depois de findar o seu vínculo profissional com esta. O que você deve ter em mente é que, ao sair de uma empresa é imprescindível que se deixe uma porta aberta para contatos futuros. O que acontece muitas vezes é que quando algum colaborador está no mês de comprimento do aviso prévio, ele acaba por se mostrar antiético e totalmente desrespeitoso com os seus pares e superiores.
 
                Eu já vi casos em que o funcionário depois de pedir demissão de uma empresa, começou a “chutar o pau da barraca” como se nunca mais fosse precisar de algo da empresa. A verdade é que você pode até nunca mais trabalhar nessa empresa, mas deixar bons contatos para fortalecer o seu networking é imprescindível, lembre-se que uma próxima empresa que você for trabalhar pode ligar para pedir referências e ao sair de forma antiética você, literalmente, rasgou sua carta de referências. Portanto, ao sair de alguma empresa, saia pela porta da frente e, principalmente, deixando a porta aberta para o futuro.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

VOCÊ É UM PROFISSIONAL PAVIO CURTO?


Na semana passada, graças a minha amiga Luciana Karla Dieb (profissional muito competente da área de TI), tive a satisfação de conhecer um outro blog, o DROPS DE CARREIRA escrito pelo professor Flávio Emilio. A primeira postagem que li falava sobre aqueles profissionais que são conhecidos pelo seu “pavio curto”. Isso me fez refletir como conhecemos pessoas assim. Possivelmente, você conheceu, conhece ou vai conhecer algum profissional que tem o pavio curto. Esse tipo de profissional é aquele que fala demais e em momento inoportuno, não reconhece seus erros e acreditam que sempre tem razão haja o que houver.

 Esse profissional acaba por perder ótimas oportunidades de crescimento profissional, mas acredita que não consegue melhoras ou promoções por culpa da empresa e que faz sempre o seu melhor. De fato, não é que ele seja um mau profissional, geralmente ele é capaz, é inteligente, sabe o que quer, mas não se dá conta de suas falhas. O problema é que só com o tempo e muitas “cabeçadas” na parede é que o profissional pavio curto percebe o que perdeu, ou melhor, deixou de ganhar por causa das suas atitudes.

Portanto, se você é esse tipo de profissional tome cuidado, repense suas atitudes antes que seja tarde e trate de aumentar o seu pavio curto para que você não tenha uma carreira mais curta ainda.Vale mais a pena exercitar constantemente sua tolerância e seu equilíbrio emocional, para dessa forma demonstrar crescimento e amadurecimento profissional... Pense nisso e uma ótima semana a todos!!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Liderança no século XXI (Líder Coach)


Para ser um bom líder é necessário fazer-se entender. Hoje, mais do que nunca as empresas entenderam que mais do que resultados, bons gestores precisam saber lidar com pessoas.
Diantedisso entra a figura do líder coach. Esse termo foi emprestado do meio esportivo, e que representa a figura do técnico.
Da mesma forma que no esporte o coach tem a função de orientar, treinar, desenvolver e apoiar seus liderados no desenvolvimento de suas habilidades e competências, com o intuito de obter alto desempenho. Ou seja, atualmente o novo estilo de líder já não é mais aquele que apenas sabe lidar com as pessoas, mas também aquele que gera aprendizado e consegue desenvolver a sua equipe, sempre se preocupando com o crescimento individual de cada um, dessa forma desenvolvendo novos líderes.
Mas para isso, o individuo precisa ter ou desenvolver algumas competências que são primordiais para ser/tornar-se um líder coach, que são:

<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Respeito e ética
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Comunicação
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Escuta ativa
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Feedback
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Habilidades interpessoais
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Empowerment
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Estabelecimento de metas
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Incentivo a pró-atividade
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Autoconhecimento
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Habilidade de gerar aprendizado
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Resiliência
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Visão estratégica

Além dessas competências, o líder coach precisa saber usar de uma ferramenta muito importante que é a pergunta. Isso mesmo, esse novo líder não pode simplesmente dizer aos seus funcionários o que fazer e como fazer, ele precisa perguntar, questionar, fazer com que seus liderados desenvolvam sua visão estratégica e sua criatividade. Portanto o verdadeiro líder coach é aquele que faz as perguntas certas nos momentos oportunos, é aquele que passa seu conhecimento, que se doa ao máximo e que consegue desenvolver seus liderados de forma que esses desenvolvam suas habilidades mais intrínsecas. 
Por conseguinte, outro ponto muito importante para se tornar um líder coach é o compartilhamento, é dispor de tempo para compartilhar conhecimento, direcionando dessa forma ao desenvolvimento de competências dos liderados.
Nesse novo estilo de liderança também é primordial saber trabalhar a motivação e para isso é necessário conhecer cada um de seus liderados, suas individualidades, desejos, e acima de tudo respeitá-las.
Assim sendo, tornar-se um líder coach requer o desenvolvimento de algumas habilidades, requer uma nova postura perante si mesmo e sua equipe. Por fim, se você é apenas líder, comece a repensar seus conceitos de liderança, faça a diferença e mãos a obra.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

GESTORES DIFICULTAM A EFICÁCIA DO TREINAMENTO

Esta semana resolvi postar um artigo bem interessante que li, escrito por José Teófilo Neto. Muito Interessante!


Por José Teófilo Neto*

Treino é treino e jogo é jogo!
Atire a primeira pedra quem nunca pronunciou esta frase. Ela é proferida com muita freqüência por gerentes e supervisores de vendas.
E o que ela esconde? Desconhecimento e preconceito, pois nos treinos é que se forjam campeões.  Desqualificar o treinamento é demonstrar preconceito e medo; opor resistência à inovação, dando chances ao comodismo e demonstrando falta de humildade. São eles que costumam dizer que quando o time está perdendo a culpa é dos outros, principalmente dos jogadores.
Tais posturas dos gestores servem para desculpas e resistências dos vendedores para colocarem em prática novas formas de trabalhar, incrementando assim alternativas aos seus argumentos, pois eles ou têm medo ou sabem que nada vai mudar.
Mudar dói. Nascemos berrando porque saímos do conforto do útero materno e o mundo agora exige que a gente se vire. Você cresceu e seus berros não dão em nada. Reunir a equipe e fazer uma esculhambação mostra seu destempero e falta de equilíbrio.  Um pé na bunda só provoca um solavanco e não garante uma longa caminhada.
Chefe dá  ordens, mas não desenvolve competências. O máximo que consegue é estimular, aprimorar e lapidar talentos. As mudanças vêm com treinamento e não com discursos, ameaças e demissões.
Também não adianta chamar um conhecido para “dar uma geral”, coisa tipo um treinamentozinho, entende?
O que fazer para um treinamento funcionar e fazer ganhar o jogo?
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]--> 
<!--[if !supportLists]-->1.     <!--[endif]-->Avalie as dificuldades de sua equipe e responda se o fraco desempenho é devido às pessoas e não aos produtos e procedimentos de sua empresa.
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]--> 
<!--[if !supportLists]-->1.     <!--[endif]-->Identifique e coloque por ordem de gravidade em qual etapa da venda está a deficiência: pré venda, abordagem, superação de objeções, fechamento, pós venda.
<!--[if !supportLists]-->2.     <!--[endif]-->Procure um profissional cujo conteúdo irá abordar as deficiências que você quer corrigir. Existe diferença entre uma palestra (que informa e aponta o que fazer) e um treinamento (que ensina como e porque fazer). Contrate uma ação pós- treinamento, para correção de algum ponto que não tenha ficado claro.
<!--[if !supportLists]-->3.     <!--[endif]-->Antes do treinamento reúna seu pessoal, fale sobre as deficiências que você quer eliminar; valorize o treinamento e envolva todos nas metas que se pretende alcançar. Fale individualmente com aqueles que mais necessitam melhorar e em quais pontos o treinamento irá ajudá-los.
<!--[if !supportLists]-->4.     <!--[endif]-->Participe do treinamento, ou pelo menos faça o supervisor participar, com humildade e sem querer ser o sabichão, achando que sabe mais que o instrutor. Se soubesse, teria evitado os erros da equipe.
<!--[if !supportLists]-->5.     <!--[endif]-->Logo após o treinamento, reúna a equipe e verifique quais os pontos que eles colocarão imediatamente em prática e o que cada um vai mudar na forma de seu trabalho. Questione o desempenho do instrutor e os pontos que não foram bem esclarecidos para que sejam revistos na atividade pós - treinamento.
<!--[if !supportLists]-->6.     <!--[endif]-->Estabeleça com o supervisor métricas de avaliação que garantam que o aprendizado e o que foi estabelecido como novas metas será colocado em prática. Ofereça ajuda, mas lembre que ele é o responsável pelos resultados de sua equipe.
<!--[if !supportLists]-->7.     <!--[endif]-->Determine que as mudanças comecem já e seja bem claro sobre as metas e prazos para os resultados aparecerem. Não ameace, porém seja firme e decidido. Se as coisas não andarem conforme o estabelecido, corte cabeças.
*José  Teofilo Neto, engenheiro, consultor, educador corporativo e diretor da Comunicação Direta.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

COMO ABRIR SUA PRÓPRIA EMPRESA


Como prometido, essa semana no meu blog vou dar dicas de como abrir seu próprio negócio. Pois, como a maioria das pessoas pensa, abrir uma empresa não é difícil, o difícil é mantê-la funcionando e o mais importante de tudo, dando lucro. Em uma pesquisa realizada pelo SEBRAE-SP, constatou-se que 35% das empresas fracassam logo no primeiro ano de operação e 71% não conseguem chegar a cinco anos de vida. Para se abrir uma empresa, criatividade, dinamismo, coragem e criatividade são fundamentais. Todavia, somente esses requisitos conjugados não são suficientes para que se alcance o sucesso.
Para encarar essa enorme responsabilidade, é preciso conhecer os aspectos e fases que envolvem a abertura de um negócio, as características e o tamanho do mercado no qual pretende atuar, a legislação pertinente, os padrões de qualidade e principalmente como obter o capital necessário para a instalação e a operação do empreendimento. Todos esses fatores, combinados à afinidade com a atividade a ser desenvolvida e a competência gerencial, são primordiais para o sucesso do negócio.
Outras características importantes precisam ser observadas para aqueles que pretendem abrir sua própria empresa como: disposição para assumir riscos, ter iniciativa e ser independente, ser líder e saber se comunicar, ser organizado, possuir conhecimento do ramo, ser identificador de oportunidades, possuir aptidões empresariais e por último mas não menos importante ter auto-conhecimento.
Para se conseguir algo na vida é preciso que haja planejamento e para começar seu próprio negócio não é diferente. Portanto, planejamento é a palavra-chave nesse processo e pra isso existe uma ferramenta para auxiliar você empreendedor que é o PLANO DE NEGÓCIO.
Mas o que é um plano de negócio?
De acordo com o SEBRAE um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-lo no mercado.
Portanto, um plano de negócio é o seu mapa de percurso, assim sendo, a sua preparação é um desafio enorme e exige persistência, pesquisa, comprometimento, muita criatividade e trabalho duro.
Logo abaixo segue alguns links que podem auxiliá-lo na odisséia de abrir seu próprio negócio, pesquise em todos, consiga o máximo de informações que você puder e boa sorte.

Links que podem ajudar você a abrir sua própria empresa:

terça-feira, 9 de agosto de 2011

VOCÊ É EMPREENDEDOR?


Em conversa com um dos leitores do blog, me foi sugerido um tema, que a meu ver, seria muito interessante de ser destacado, o tema dessa semana é empreendedorismo. E o que é empreendedorismo? O que é ser empreendedor?
A palavra empreendedor vem do francês entrepreneur e surgiu por volta dos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de designar as pessoas ousadas que estimulavam o progresso econômico, mediante novas e melhores formas de agir.
Peter Drucker define o empreendedor como sendo uma pessoa que aproveita as oportunidades para criar as mudanças. Ou seja, o verdadeiro empreendedor consegue ver além do que as outras pessoas conseguem ver, percebem oportunidades aonde ninguém percebe e acima de tudo consegue analisar os riscos e como superá-los.
O interessante é perceber que o empreendedor não precisa criar algo novo, não precisa começar um novo negócio, mas sim, ter a capacidade de inovar diante daquilo que já existe. O empreendedor é orientado para a ação, altamente motivado e acima de tudo é capaz de assumir riscos para atingir seus objetivos.
É preciso estar atento para as mudanças que ocorrem a cada instante no mundo, é preciso estar conectado com a constante evolução. Portanto, para se tornar um empreendedor é preciso ter algumas qualidades pessoais bem desenvolvidas como, decisão, visão, firmeza, iniciativa, atitude de respeito humano, coragem e capacidade de organização e direção.
Uma pessoa empreendedora precisa ter características diferenciadas como originalidade, ter flexibilidade e facilidade nas negociações, tolerar erros, ser otimista, ter iniciativa, ter intuição, ter autoconfiança e ser visionário para negócios futuros.
Quando se fala em empreendedorismo, muitas vezes pode-se ligar o termo à Administração. No entanto, não existe um perfil profissional para o empreendedor. Empreendedor pode ser o médico, o trabalhador da linha de montagem de uma indústria, o camelô, o engenheiro, o professor, enfim, qualquer um que tenha a capacidade de inovar, de fazer diferente, de correr riscos, etc.
Por fim, se você tem essas características, aproveite para por em prática seus projetos de forma inovadora e criativa. Seja ou torne-se um empreendedor. Afinal, você pode não ter nascido empreendedor, mas você desenvolver essa habilidade e fazer a diferença.
Na próxima postagem, ainda a pedidos, vou trazer dicas e informações do que você tem que fazer para abrir seu próprio negócio.
Até a próxima!!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

EU VISTO A CAMISA DA EMPRESA

 
 
Quem nunca falou ou ouviu a expressão “eu visto a camisa da empresa”. Acredito que todos ou praticamente todos que nos lêem esta semana.
Mas o que é vestir a camisa da empresa? O que significa essa expressão que, na realidade, no meio das empresas, já é um jargão muito utilizado e mais do que nunca muito atual quando se quer falar do comprometimento de alguém. Mas há de se ter cuidado com o uso indiscriminado dessa expressão, pois vestir a camisa da empresa envolve duas palavras simples, mas difíceis de encontrar tanto por parte dos colaboradores quanto por parte das empresas: compromisso e comprometimento. Portanto, vestir a camisa não significa dar todo o seu potencial e não receber nada em troca. Deve haver sinergia na relação colaborador-empresa e empresa-colaborador, sendo assim satisfatória para ambos.
Nessa relação de troca, estar satisfeito e motivado é questão principal para vestir a camisa. Assim sendo, o ponto é: você se sente motivado pelo trabalho que executa? Se você não se sente, não adianta mentir pra si mesmo, é preciso que você se sinta parte do time, acredite e compreenda o que você faz. Como escreveu Frued “o homem é produto do meio”. Ou seja, para vestir a camisa da empresa, antes de tudo, é preciso que o colaborador se sinta como parte integrante da empresa e não simplesmente mais um entre tantos. Nesse intuito a empresa deve fazer a diferença demonstrando aos colaboradores a sua importância dentro da organização, isso pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso dela.
Se relembrarmos a teoria das necessidades descritas por Maslow, o colaborador precisa ter suas necessidades satisfeitas, sobretudo, as três necessidades do topo da pirâmide, que são: as necessidades sociais, de status e de autorrealização. Com essas necessidades satisfeitas o comprometimento do colaborador será bem maior do que o esperado, uma vez que ele não irá querer perder tudo que a organização lhe oferece em troca do seu comprometimento.
Portanto, como já foi citado acima, para se vestir a camisa da empresa, é necessário que exista essa relação de troca. É preciso que a empresa vá além do que o funcionário espera dela. Da mesma forma, é preciso que o funcionário vá além de suas atribuições, é preciso absorver e por em prática os valores e crenças da empresa, conhecer a sua missão e comprometer-se com ela para contribuir de forma efetiva e significativamente.
 
Podemos concluir então que:
 
·         Colaborador; antes de bater no peito e falar eu visto a camisa da empresa, faça uma autoavaliação se você, de fato, é comprometido com todos os ideais da empresa, com suas crenças e missão.
·         Empresa; antes de impor ao seu colaborador ou falar que ele não veste a camisa da empresa, procure saber se ele está motivado com o que faz e se você lhe oferece subsídios para que ele esteja sempre motivado e dessa forma possa realmente “ VESTIR A CAMISA DA EMPRESA”.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O que o funcionário quer

Com certeza sabemos que as pessoas são muito difíceis de contentar-se com algo. Dessa forma, as empresas, principalmente as pequenas e médias, tendem a sofrer mais, justamente por não conseguirem satisfazer os desejos e/ou expectativas dos seus funcionários, sobre tudo aqueles considerados mais inteligentes e talentosos.
Por isso, que perder bons funcionários está entre as grandes preocupações da maioria dos empresários, que, em contra partida, tem medo de investir nesses colaboradores e perdê-los para os concorrentes por salários que nem sempre é possível cobrir. Infeliz engano. É claro que é preciso preocupar-se com esse tipo de situação, contudo, não se deve esquecer que é imprescindível para as empresas atrair, manter e motivar esses colaboradores.
Mas fica a pergunta. Como fazer isso? De antemão, posso adiantar que não é uma tarefa das mais fáceis, todavia, não é impossível.
Primeiro, é preciso que as empresas façam uma pesquisa para saber se a remuneração paga a esses colaboradores está dentro da média do mercado.
Segundo, faça uma pesquisa interna para saber o que esses colaboradores mais prezam na empresa, o que fariam eles deixarem de trabalhar nela e o que os deixam satisfeitos para trabalhar nessa organização.
Partindo desses dois pontos fica mais fácil ter argumentos para manter esses colaboradores na empresa, reforçando os benefícios que os colaboradores citem na pesquisa como diferenciais da organização.
Uma boa notícia para as empresas é que uma pesquisa realizada pelos professores Rob Goffe e Gareth Jones, da London Business School e publicada no livro Clever, mostra que dinheiro não é tudo para a maioria dos colaboradores, principalmente aqueles mais talentosos e inteligentes, onde o ambiente, as pessoas, os benefícios como flexibilidade de horário e menos cobranças são tidos como diferenciais para mantê-los motivados e retê-los na empresa. Ou seja, o estilo de trabalho da empresa pode ser mais determinante que qualquer outra coisa.
A pesquisa também revelou que gente inteligente não consegue conviver por muito tempo com chefes que ficam impondo ordens sem explicar as razões, que usam e abusam da autoridade como forma de persuasão e cobram execuções das tarefas em seus detalhes em vez de olhar para o resultado final. Ou seja, se você é líder de alguém com esse perfil profissional, evite cobranças exageradas em cima de pequenas tarefas, determine prazos, deixe o colaborador a vontade para elaborar sua maneira de trabalhar, acompanhe o andamento e concentre suas forças no trabalho final a ser entregue pelo colaborador.
A tabela a seguir ilustra o que dá certo e o que não dá certo para manter os talentos da sua organização.
FUNCIONA
NÃO FUNCIONA
Ser persuasivo
Dar ordens sem explicar os motivos
Dar explicações esclarecedoras sobre a estratégia da empresa
Recorrer à estrutura hierárquica como argumento
Deixar claro o objetivo do trabalho
Descrever como fazer o trabalho
Reconhecer resultados assim que forem atingidos
Pedir satisfação a cada etapa do trabalho
Lançar desafios
Impor tarefas burocráticas
Permitir horários flexíveis
Estipular horários
Fonte: Exame PME, julho 2010

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Qual a importância de metas dentro de uma organização?

Podemos dizer que metas são imprescindíveis, não só para empresas, mas também na vida de qualquer pessoa. Metas são objetivos a serem alcançados e, portanto precisam ser planejadas e orientadas para o futuro. Contudo é necessário fazer com que as pessoas envolvidas no processo do alcance das metas, sintam-se engajadas e envolvidas diretamente. A maioria das organizações sofre bastante por não conseguirem que seus colaboradores “vistam a camisa” e se esforcem para alcançar os resultados propostos e também não sabem, ou pelo menos, não procuram saber como conseguir esse objetivo. Se me permitem, seguem algumas dicas do que fazer para chegar lá.
·         Deixe as regras bem claras: não adianta os grandes executivos se trancarem em suas salas e pensarem metas mirabolantes, com regras mais mirabolantes ainda, se essas regras não forem passadas para os colaboradores de forma clara em reuniões formais, com presença e participação de todos.
·         Caso essas regras precisem ser mudadas em algum momento, nunca faça em comunicados por e-mail, isso pode ser fatal para perder a confiança da sua equipe.
·         Chame seus gerentes, coordenadores e supervisores e comunique-os sobre as mudanças e o porquê delas estarem ocorrendo. Esses por sua vez, com todos os argumentos em mãos, terão a missão de comunicar aos demais e fazer com que todos assimilem as mudanças.
·         Metas não podem ser muito fáceis, dessa forma perdem o sentido. Elas precisam ser algo que estimule a vontade de correr atrás. Todavia, as metas também não podem ser intangíveis, elas precisam ser plausíveis para que se possa alcançá-las.
·         O que fazer controlar ou acompanhar? Controlar passa a idéia de que não confia em sues colaboradores. Acompanhar demonstra que você está ao lado para ajudar quando necessário. Por conseguinte, cabe a você fazer a escolha certa.
Outro ponto importante quando se fala de metas são os benefícios que serão gerados para os colaboradores quando do alcance dos resultados propostos. Algumas organizações pagam uma porcentagem a mais do salário, outras pagam porcentagens referentes a receita da empresa, outra forma são premiações previamente especificadas como, folgas, aparelhos eletro-eletrônicos, viagens, etc.
Outro fato que deve ser levado em consideração pelas organizações no momento de se conceber metas para os diferentes setores é: o que o alcance dessas metas vai trazer de retorno para a empresa.
Quando tratamos de metas para o setor comercial, esperasse que esse setor origine novos clientes e novos negócios para a empresa. Se eu traço metas para o setor de atendimento ao cliente, esperasse que o nível de satisfação esteja sempre elevado e que eles permaneçam como clientes. Nesses dois exemplos, pode-se perceber que as metas são traçadas, mas com objetivos diferentes. No caso do setor de vendas a empresa espera o aumento da receita com novos clientes. Já no caso do setor de atendimento a empresa deve esperar a continuidade das receitas existentes, uma vez que, os clientes estando satisfeitos continuarão na empresa.
Já quando se fala em metas de crescimento para as empresas é muito importante seguir alguns passos:
1º é preciso saber a hora de se definir as metas para a sua empresa. É importante saber quando começar, aonde se quer chegar e o que é preciso fazer para alcançar a meta.
2º é preciso avaliar os gastos. Confronte as metas com a capacidade da sua empresa para saber se estrutura atual comporta esse crescimento ou quais os investimentos que serão necessários.
3º é preciso atribuir responsabilidades. Repasse as metas para os responsáveis por cada setor para que sejam definidas as ações e o cronograma a ser seguido.
4º é necessário fazer um plano de ações. Defina o que fazer mês a mês para alcançar o resultado esperado no final.
5º é preciso acompanhar os resultados. Com o plano de ações definidos é preciso fazer o acompanhamento no final de cada mês para saber se está dentro do esperado. Caso não esteja conseguindo os resultados projetados é preciso parar e repensar o seu plano de ação.
6º 10 meses depois, pare e se reúna com a sua equipe para fazer um levantamento geral do que se alcançou até o momento. Nesse tempo já dá para se ter uma idéia se as metas realmente serão alcançadas.
Sem dúvida, metas são importantes para todas as empresas, sejam elas grandes, médias ou pequenas. O que se precisa é planejar e saber que metas é algo a ser feito em conjunto, com a participação de todos e que é preciso ser claro e objetivo pra que se tenha sucesso.
Portanto, não basta traçar metas é preciso que elas sejam plausíveis, contar com a participação e com o apoio de todos, confiar naqueles que estão envolvidos no processo, fazer um planejamento de onde se quer chegar e o mais importante, se sua empresa está preparada para esse crescimento. Caso a resposta seja negativa, quais recursos serão necessários alocar para que as metas não se tornem um caminho a lugar nenhum.
Fazendo isso, é só traçar suas metas e boa sorte!!!